terça-feira, 8 de junho de 2010
Cena Fragmentada
sexta-feira, 28 de maio de 2010
SuperAção
Meu sentimento se resume em uma Palavra "Vitória".
Hoje 28/05/2010 Registrei meu livro na BN (Biblioteca Nacional) Agora possuo o registro da minha obra, de tudo que criei.
Chamã, Tucuru, Cali e Chacu. Que apenas faziam parte da minha vida, agora serão conhecidos, serão descobertos.
É! Meu sonho realizou!
sábado, 22 de maio de 2010
Inspiração do Livro
terça-feira, 18 de maio de 2010
Raciocinio da Escrita
Então não economize sua mente, nem suas histórias, explore, crie, mude! Mostre ao mundo o seu TALENTO!
segunda-feira, 10 de maio de 2010
O Por que do Tema Indígena??
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Cena Fragmentada
Percebi que estava com uma tala de folhas secas em seu ferimento na perna. Fui aproximar, para clamar perdão. Estava arrependido, sentia-me uma angústia penetrar.
Não esperava que aquilo acontecesse.
Fiz um barulho ao tocar em uma árvore.
Ela assustou-se, e num instante, levantou-se e pulou sobre o barranco.
Percebo que carrega algo em uma de suas mãos.
Não deu para ver bem, mas tinha quase certeza que era a segunda Mística.
Dessa vez eu não podia deixá-la levar.
Era a garantia do meu ritual de acasalamento.
Corri atrás.
Eu a avistava de longe, parecia que ela tinha dificuldades para andar, mas mesmo assim ainda continuava rápida.
Consegui alcançá-la, puxei a mística com voracidade de suas mãos.
Ela avançou em mim como uma onça, parecia sentir ódio.
Usou de toda a sua força.
Eu não podia machucá-la, era uma nanja, e eu era um pacu. Não tinha o direito de ferí-la.
Ela apenas gritava e chorava, parecia mesmo precisar da rosa.
- Por que está fazendo isso? Perguntei.
Ela não respondia nada, apenas tentava arrancar de minhas mãos a mística, com cuidado para que não desfalecesse.
De repente ela solta um leve suspiro:
- Por favor! Não disse mais nada. Calou-se
Realmente ela estava precisando daquela rosa, para agir daquela forma.
Seu motivo deveria ser mais forte que o meu.
Em um simples movimento inconsciente soltei a única Mística que restara.Não valeria a pena continuar lutando contra uma nanja, para conseguir uma flor, que simboliza um ritual que nem sabia se estava preparado.
Ela não entendeu nada, quando a entreguei a Mística.
Apenas pegou a flor. E saiu em disparada.
Olhava para trás assustada, talvez achasse que eu a perseguisse.
Mas eu já estava decidido. Iria agüentar as conseqüências. Voltaria para a tribo sem a flor.
Apesar da decepção que faria Chamã passar, contaria que meu desejo era fazer o ritual com alguém que eu escolhesse. Mesmo que ele não entendesse.
Cena Fragmentada
Antes de eu falar qualquer coisa, Chamã tratou logo de convidar a nanja escolhida para ficar de pé e receber seu futuro pacu.
Cheguei, todos pareciam entusiasmado.
Chamã me observou da cabeça aos pés, e perguntou:
- Onde está a mística?
O olhei por alguns instantes, e em seguida pedi para que todos se calassem, pois queria dar um comunicado.
Chamã só me observou.
E comecei:
- Como Chamã há alguns dias atrás comentou.
“Todos nós temos uma missão nessa vida, cabe a nós saber se elas são boas ou ruins”.
- E eu meus queridos irmãos, percebi que minha missão, não é fazer o acasalamento com uma nanja escolhida pelo pajé.
Todos ficaram abismados. Começaram a comentar uns com os outros.
Olhei para Chamã, e falei:
- Pai, me desculpa. Mas não é assim que quero.
- Quero uma nanja, na qual eu mesmo goste, eu mesmo escolha.
Alguém que eu ame.
Chamã interrompeu-me:
O que aconteceu com você Tucuru? Está ficando louco?
Essa é a nossa tradição, sempre fora assim. Você não pode mudar seu destino.
- Posso sim, eu tenho minhas próprias escolhas.
- E uma delas, não é acasalar com uma nanja assim. Tenho que me sentir preparado, deve ser com a pessoa certa.
- Quantas pessoas aqui não acasalaram com pessoas escolhidas pelo pajé e não são felizes como queriam?
Todos calaram. Alguns sabiam que havia verdade em minhas palavras.
Apenas terminei o comunicado, dizendo que esperava que eles me entendessem.
Estava exausto. Fui para a tacha e dormi.
Na manhã, o comentário era o mesmo na tribo.
A minha desobediência da tradição da tribo havia afetado muito.
- Mas o que poderia fazer?
Realmente não queria seguir a tradição.
E outra, eu não havia conseguido a flor.
Aquela nanja misteriosa levou a ultima mística.
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Cena Fragmentada
Os Mistérios de Maporã
Um Livro Baseada na Cultura Brasileira, totalmente abstrata! Um romance indígena, que mistura real e surreal...magia e sedução...pureza e traição.
Os Mistérios de Maporã trata de um romance indígena, na qual nasce a partir de Tucuru um jovem e guerreiro mirim da tribo Tucuiamã. Depois de ouvir a história de uma lenda que percorre aquelas matas, ele acaba por se apaixonar pela protagonista dessa lenda. Uma maldição da natureza. Sim, sua paixão é uma jovem e linda moça amaldiçoada, uma grande guerreira que protege a natureza, guardando um valioso segredo. Ali começa um amor proibido.
Tucuru terá que enfrentar tudo e á todos da tribo para ir atrás de Maporã, sem mesmo saber se ela realmente existe. Mas o destino lhe mostrou um modo diferente dele encontrar o seu verdadeiro amor. Será que Tucuru consegue provar a todos que para o amor não existe barreiras?
Muita água irá rolar nessa história. Venha descobrir a verdadeira face da história. Viaje com ela, esqueça do mundo, e de toda sua tecnologia, a partir de agora você entrará no meio de uma floresta. Você estará sozinho ao adentrar nessa mata, nela há amor, traição, ambição, emoção, revelações, aventuras, magia, sedução e muito mais. Um lugar onde existem bichos, índios e uma história alucinante, onde o único objetivo é desvendar “Os Mistérios de Maporã”.
Mr. Tomaz